Sinceramente, um dos melhores livros de li.
Classifico livros e filmes em uma escala (5 níveis).
Péssimo > Ruim > Regular > Bom > Ótimo > Senhor dos Anéis
ps. Senhor dos Anéis é nível superior.
Esse com certeza se encaixa em Ótimo!
Nunca li nada sobre o Rei Arthur, antes desse livro, pois só vi alguns filmes e desenhos. Sempre tive um certo preconceito com aquele Arthur burocrático, aquelas estórias absurdas de tirar espada da pedra, Merlin super-mágico, etc.
Sem contar que Artur não é rei, nessa trilogia.
Um dia estava no shopping, esperando a patroa, sabia que ficarias horas na livraria. (risos)
Então resolvi procurar um livro, não achei nenhum que me interessava, esse pareceu o menos pior.
Comecei a ler. Quando vi, já era noite e um quarto do livro já estava lido.
É interessante ver um Artur diferente daquele cristão certinho, mesmo porque era muito provável que ele fosse pagão, religião domintante na época.
Os personagens principais vistos de outra forma.
Merlin está memorável como um druida interesseiro, prático e engraçado! Uma palavra que o descreve bem seria: alucinado.
Morgana, meio irmã de Artur com seu rosto deformado e um pouco maligna.
Um Lancelot covarde e mentiroso, impossível não odiá-lo.
Assim como Guinevere, não tem como não odiá-la e depois ser supreendido por uma mulher forte e decidida.
Derfel Cardan, o narrador da estória, inventado por Bernard. É o personagem que dá um ar de realismo.
A visão de um cristianismo imposto, mostrando a realidade da época.
As descrições das batalhas e as barbáries da época são tão incrivelmente realistas. As paredes de escudos, o sangue, a agonia, o fedor da batalha, a depressão mesmo em batalhas vencidas.
Interessante ver a magia perto da realidade. Mais para um ilusionismo.
Depois desse livro, fiquei interessado na história da Inglaterra.
Os bretões, abandonados por Roma, depois atacados pelos saxões.
Nota do blog: 9,5
Tenho mais pra escrever, mas minha filha acordou. Até mais.
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