Seria possível viajar no tempo (ignorando o paradoxo dos gêmeos)?
Vamos supor que tu consigas viajar no tempo e mate o seu avô, logo seu pai não nasceu, consequentemente tu também não nasceria! Logo tu não voltou no tempo, não matou seu avô, nasceu, voltou no tempo e o matou. Uhul! Que bagunça tu fizestes!
(antes que alguém argumente: "quem seria estúpido para voltar no tempo e matar o avô?", vamos supor que o fez por acidente, ok?)
Pensando dessa forma, seria impossível voltar no tempo...
Pensando de outra forma, tu voltou no tempo, matou seu avô e não nasceu, tu deixa de existir. Ponto! Muito absurdo!
Outro pensamento: matando seu avô (coitado do velho, terceira morte), você não deixaria de existir, mas não existirá na linha do tempo, criando assim uma anomalia temporal. Se fosse possível voltar ao "seu presente", ninguém o reconheceria, pois nunca existiu por causa da morte do teu avô e você só lembraria das coisas acontecidas antes da anomalia ser criada.
Mas o pensamento mais aceitável (na minha opinião) seria o de "universos paralelos".
Imagine o tempo como uma linha contínua, como um trilho. Suponha que tu voltastes no tempo e matastes teu avô (quarta vez).
Seria criada uma bifurcação (ramificação) na linha do tempo. Uma linha seguiria com seu avô morto e você não existiria, você estaria preso nela, se tentar voltar ao futuro, vai continuar nessa linha, onde você nunca nasceu.
Enquanto isso a linha que você nasceu continuaria a fluir, sem alterações.
Segundo esse pensamento, existem infinitos universos paralelos, um para cada decisão de um de nós. Um onde você nem entrou nesse blog, outro onde você entrou e ignorou e talvez quele que você entrou e comentou, qual será sua linha do tempo?
Nesse mesmo pensamento, existe um universo onde Einsten não existe e esse tipo de discução muito menos. Ou que Hitler nunca governou.
A mesma coisa aconteceria com viagens ao futuro.
Numa linha você viajou, ficou desaparecido (para os que ficaram) por 50 anos e apareceu novamente, intacto. Seria como se você fosse congelado. Na linha paralela, você nunca viajou e viveu sua vida.
Ou no fim das contas, nada disso é possível. Quem sabe?
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